As violações dos direitos humanos actuais provocam os movimentos de refugiados do futuro. Embora, nos anos 90, a maioria das deslocações de população tenha ocorrido no contexto de conflitos armados, as razões imediatas que levam as pessoas a fugir encontram-se, quase invariavelmente, ligadas a violações dos direitos humanos actuais ou antecipadas. Os refugiados abandonam as suas casas, as suas comunidades e o seu país porque receiam ser assassinados ou torturados ou ser vítimas de violação, detenção arbitrária, escravatura, assaltos e da fome.

Em reacção ao alastrar da violência e aos movimentos de refugiados que ocorreram nos últimos anos, as Nações Unidas, os Governos e outras instituições foram obrigados a rever os métodos tradicionalmente utilizados para defender e promover os direitos humanos. Apesar da questão das liberdades individuais continuar a ser origem de controvérsia entre Governos com ideologias e culturas diferentes, existe agora um consenso generalizado sobre a necessidade de se encontrarem melhores formas de proteger pessoas deslocadas devido à violência ou que se encontram sob essa ameaça. Em resposta a estas alterações, o ACNUR e os seus parceiros têm vindo a formular uma diversidade de estratégias que visam evitar a necessidade das pessoas abandonarem as suas casas, bem como garantir a segurança das populações deslocadas e permitir o regresso dos refugiados.




Os direitos humanos e a questão dos refugiados

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