As principais situações de refugiados no Mundo


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O ACNUR dá protecção e assistência a 27.4 milhões de pessoas em todo o mundo, dos quais 14.5 milhões são refugiados.

(Estatísticas de 1.1.1995, salvo menção em contrário)

 

Guerra na ex-Jugoslávia
Cerca de 3.7 milhões de pessoas deslocadas ou afectadas pela guerra recebem assistência humanitária das Nações Unidas, dos quais 2.7 milhões apenas na Bósnia-Herzegovina.   
 
Asilo na Europa
Desde o início dos anos 80, cerca de cinco milhões de pedidos de estatuto de refugiado foram apresentados na Europa Ocidental. O ACNUR tenta assegurar que as medidas tomadas para controlar este fenómeno sejam consentâneas com os princípios de protecção dos refugiados.   
 
A questão palestiniana
Perto de 2.8 milhões de pessoas registaram-se junto da UNRWA, a agência responsável pelos refugiados palestinianos. O seu futuro continua a ser uma das questões mais complexas no processo de paz do Médio Oriente.   
 
Repatriamento para a Guatemala
Cerca de 20.000 guatemaltecos regressaram ao seu país ao longo dos últimos 10 anos. Espera-se que regressem em 1995 com a assistência do ACNUR mais de um quarto dos 45.000 que ainda se encontram no México.   
 
Requerentes de asilo haitianos
O ACNUR dá o seu apoio nos procedimentos para determinação do estatuto de requerentes de asilo do Haiti e para o acompanhamento da situação dos que regressam ao seu país.   
 
Refugiados da África Ocidental
Os conflitos na Libéria e na Serra Leoa forçaram quase um milhão de pessoas a exilarem-se na Guiné e na Costa do Marfim. Muitas encontram-se também deslocadas dentro dos seus próprios países, fora do alcance da assistência internacional.   
 
Reintegração em Moçambique
Mais de 1.6 milhões de refugiados regressaram a Moçambique provenientes dos seis países vizinhos entre os finais de 1992 e o início de 1995. Têm agora de começar a fazer face às suas necessidades e a reintegrarem-se no seio das suas comunidades.   
 
Conflitos no Cáucaso
Nos últimos anos presenciou-se uma sucessão de deslocações da população no interior da Arménia, Geórgia e Federação Russa, bem como entre estes países, que envolveu cerca de 1.5 milhões de pessoas. Muitas delas não podem ou não querem regressar ao seu anterior local de residência.   
 
Reconstrução no Afeganistão
Metade dos refugiados afegãos regressaram ao seu país desde 1992, ficando cerca de três milhões na República Islâmica do Irão e no Paquistão. São necessários esforços adicionais de reconstrução no interior do Afeganistão para permitir o seu regresso.   
 
Deslocados no Sri-Lanka
Mais de 30.000 refugiados no Sri-Lanka regressaram da Índia desde 1992, permanecendo cerca de 75.000 no seu país de asilo. O ACNUR dá assistência aos retornados e a outras pessoas ameaçadas ou deslocadas pela guerra.   
 
Repatriamento para o Myanmar
Em meados de 1995, apenas 50.000 das 250.000 pessoas que fugiram do Myanmar em 1991 e 1992 permaneciam no Bangladesh. O movimento de regresso a casa organizado pelo ACNUR deve terminar no fim do ano.   
 
Boat people vietnamitas
Apesar da partida dos boat people ter efectivamente cessado, um número um pouco acima de 40.000 requerentes de asilo permanece ainda em campos em todo o sudeste asiático. Mais de 70.000 voltaram para o seu país, onde a sua situação é acompanhada pelo ACNUR.   
 
Exílio e repatriamento no Corno de África
O ACNUR continua a dar assistência a cerca de 1.6 milhões de pessoas do Corno de África e do Sudão, tradicionalmente, uma das regiões mais importantes geradoras de refugiados. O repatriamento do Sudão para a Eritreia está finalmente em curso, após mais de 30 anos de os primeiros refugiados terem deixado o país.   
 
Situação de emergência em Ruanda/Burundi
Mais de um milhão de ruandeses afluiram ao Zaire em meados de 1994, um movimento de refugiados dos maiores e mais rápidos alguma vez visto. O ACNUR está agora a dar protecção e assistência a cerca de 2.2 milhões de pessoas deslocadas no Burundi, Uganda, Ruanda, Tanzânia e Zaire.