Nonsiamosoli

ENCONTROS IMEDIATOS



Passagens da obra "Discos Voadores - seu enigma e sua explicação" de Desmond Leslie e George Adamski


"...Só desejava poder ver o ser que pilotava aquela maravilhosa máquina e ter uma conversa com ele...talvez mesmo me deixasse entrar lá dentro.
Subitamente o meu devaneio quebrou-se e a minha atenção fixou-se num homem de pé, à entrada da ravina entre duas pequenas colinas, a um quarto de milha de distância.
Estava a fazer um sinal para que eu me aproximasse e eu não fazia a menor idéia de quem ele pudesse ser e de onde é que viera.
Tinha a certeza de não o ter visto antes.

...Quando me aproximei dele fui dominado por uma estranha sensação e tornei-me mais cauteloso. Ao mesmo tempo olhei para trás para me certificar de que estávamos ambos a ser observados pelos meus companheiros. Não havia nenhuma razão aparente para este sentimento, pois o homem parecia-se com qualquer outro homem, e podia ver que era ligeiramente mais baixo do que eu e bastante mais novo. Só notei duas diferênças fundamentais quando já me encontrava bastante perto dele.

Embora eu não compreendesse esta estranha sensação que ainda persistia, tratava-se, entretanto, de um sentimento amigável para com o homem que ali estava à espera de mim. E enquanto continuava a andar em sua direcção não senti nunca o menor receio.

...Compreendi, finalmente, que estava em frente de um homem do espaço - um ser humano de um outro mundo! - Não vira o seu disco voador enquanto caminhava para ele nem o procurei com os olhos nesse momento.
...A beleza da sua forma ultrapassava tudo o que vira até aí. E a boa disposição do seu rosto libertou-me de qualquer pensamento sobre a minha própria pessoa.
Senti-me como uma criança na presença de uma pessoa com uma grande sabedoria e muito amor, e senti-me muito humilde dentro de mim...pois ele irradiava um sentimento de infinita compreensão e generosidade, com uma simplicidade suprema.
Para quebrar este encanto que se apoderara de mim - tenho a certeza que ele compreendera o que se passava no meu íntimo - estendeu-me a mão como se a quisesse apertar na minha.
Correspondi-lhe na nossa maneira usual mas ele rejeitou o meu gesto com um sorriso e um ligeiro abano de cabeça e, em vez de apertar as mãos como nós fazemos na Terra, colocou a palma da sua mão na palma da minha, tocando-lhe apenas ligeiramente.
Tomei isto como um sinal de amizade.

...Tinha aproximadamente um metro e sessenta e cinco centímetros de altura e devia pesar - segundo os meus cálculos - uns sessenta quilos. Calculei que tivesse uns vinte e oito anos de idade, embora pudesse ser muito mais velho.
Tinha o rosto arredondado sob uma testa extremamente alta; grande, mas calmo, os olhos cinzentos esverdeados, ligeiramente oblíquos nos cantos.
...Um nariz muito bem desenhado, não muito grande e um tamanho da boca normal com belos dentes muito brancos, que brilhavam quando sorria ou falava.

...Tinha o cabelo da cor de areia e este caía-lhe pelos ombros em belas ondas, mais atraentes do que as de qualquer mulher que eu tenha visto.
As suas roupas consistiam num fato de uma só peça, que me pareceu ser uma espécie de uniforme usado pelos pilotos dos discos voadores, tal como os homens da Terra usam uniformes nos seus diversos trabalhos para indicarem as suas funções.
Essa peça de vestuário era cor de chocolate acastanhado e era formado por uma blusa fechada com uma gola bem apertada em volta de todo o pescoço, como uma camisola de gola alta. As mangas eram compridas, largas e com os punhos apertados em volta dos pulsos.
...As calças eram bastante largas e estavam presas nos tornozelos tal como nos punhos, muito ao estilo das calças de esqui.

...Compreendendo subitamente que o tempo estava a passar e que eu não aprenderia nada com olhar apenas para ele, perguntei-lhe de onde é que viera.
Pareceu não compreender as minhas palavras e por isso tornei a formular a pergunta. Mas a sua resposta foi apenas um ligeiro abanar da cabeça e uma expressão quase de desculpa no seu rosto, o que me indicava que não compreendia as minhas palavras nem o seu significado.

...Depois descrevi um círculo em volta do sol, com o meu dedo apontado, indicando a órbita do planeta mais próximo do Sol, e disse: «Mercúrio». Descrevi outro círculo como se para uma segunda órbitra, e disse «Vénus». No terceiro círculo disse «Terra», e indiquei a terra sobre a qual nos encontrávamos.
Repeti isto tudo mais uma vez, conservando durante todo o tempo uma imagem de um planeta no meu pensamento, e desta vez apontei para mim como se pertencendo à Terra. Depois, olhei para ele com uma expressão incerta nos meus olhos e no meu espírito.
Compreendeu-me agora perfeitamente, e, sorrindo bem disposto, apontou para o sol; traçou uma órbita, traçou uma segunda, e então chegando ao peito a mão esquerda, apontou várias vezes para a segunda órbita com a mão direita.
Tomei isto como sendo ele do segundo planeta, e por isso perguntei: «Quer dizer que veio de Vénus?»
Esta fora a terceira vez que mencionara a palavra «Vénus» em relação com o segundo planeta, e ele assentiu com a cabeça, em sinal afirmativo. Depois, ele mesmo disse a palavra «Vénus»."





voltar index avancar
Última actualização em 17.Jun.96
Comentários e Sugestões para Telepac
Realização Telepac